Eu gosto de dança de salão, então o resultado foi, no mínimo, curioso...
I am like the Waltz
What Dance Style Are You?
Brought to you by Tickle
2006-09-18
Conjectura de Poincaré
Já tem alguns dias que foi anunciado, agora a citada conjectura é um teorema. Mais um dos inúmeros relacionados ao grande Poincaré.
Mas, admito que me sinto solidário ao Grigori Perelman: realmente não tem o menor sentido criar-se toda uma celeuma em torno de sua figura. O êxito do seu trabalho - ainda que importante do ponto de vista matemático - tem uma distante possibilidade de aplicação em questões cosmológicas.
O mais triste na história é que seu jeito excêntrico e sua forma inusitada de lidar com a situação acabaram aumentando o interesse e colocando-o em posição de destaque na galeria de gênios bizarros.
Eu realmente espero que ele seja feliz - com ou sem o milhão de dólares a que tem direito. Creio que a auto-realização e uma vida digna devam fazer parte do mínimo a ser colhido por um homem de tal brilhantismo. O resto é supérfluo. E não é da conta de ninguém se ele não quis receber uma medalha da União Matemática Internacional ou de quem quer que seja.
Sou apenas um leigo fascinado e interessado pelo tema, mas admito que consigo imaginar a indignação dele por não ser aceito nos círculos russos. Não sei se é só lá que ele encontraria dificuldades de aceitação.
Não sei se para ele isso faz diferença, mas o Stephen Hawking manifestou interesse no trabalho.
Não sei se eu mesmo teria tal nobreza, mas é razoável pensar que Grigori Perelman não queira dividir uma página com as desventuras de uma milionária mimada alçada à condição de celebridade ou com os casos de atletas com modelos ou quaisquer outras bobagens que alcançam tiragens espetaculares mundo afora.
Mas, admito que me sinto solidário ao Grigori Perelman: realmente não tem o menor sentido criar-se toda uma celeuma em torno de sua figura. O êxito do seu trabalho - ainda que importante do ponto de vista matemático - tem uma distante possibilidade de aplicação em questões cosmológicas.
O mais triste na história é que seu jeito excêntrico e sua forma inusitada de lidar com a situação acabaram aumentando o interesse e colocando-o em posição de destaque na galeria de gênios bizarros.
Eu realmente espero que ele seja feliz - com ou sem o milhão de dólares a que tem direito. Creio que a auto-realização e uma vida digna devam fazer parte do mínimo a ser colhido por um homem de tal brilhantismo. O resto é supérfluo. E não é da conta de ninguém se ele não quis receber uma medalha da União Matemática Internacional ou de quem quer que seja.
Sou apenas um leigo fascinado e interessado pelo tema, mas admito que consigo imaginar a indignação dele por não ser aceito nos círculos russos. Não sei se é só lá que ele encontraria dificuldades de aceitação.
Não sei se para ele isso faz diferença, mas o Stephen Hawking manifestou interesse no trabalho.
Não sei se eu mesmo teria tal nobreza, mas é razoável pensar que Grigori Perelman não queira dividir uma página com as desventuras de uma milionária mimada alçada à condição de celebridade ou com os casos de atletas com modelos ou quaisquer outras bobagens que alcançam tiragens espetaculares mundo afora.
2006-07-16
2006-04-22
Brasil no Espaço... E agora?
O primeiro astronauta brasileiro (ou cosmonauta) já aterrissou e vive a onda de condecorações e discursos elogiosos a seu papel.
Mas ficará algum legado duradouro dessa aventura? Será o nosso programa espacial encarado com a seriedade que um projeto de futuro para uma nação merece?
Somos uma nação pobre, rica em recursos naturais, extremamente desigual e injusta. E uma oportunidade enorme aparece.
Se realmente pretendemos entrar no "clube espacial" quanto vamos dedicar de recursos? Haverá comprometimento suficiente do governo e da iniciativa privada? E o homem do povo aprovará incluir nas prioridades da nação o que, à primeira vista, soa como uma brincadeira muito cara?
O próprio Marcos Pontes desempenhou bem o seu papel. Preocupa-me que venha a tirar algum proveito que manche o que foi sua trajetória até aqui.
Vimos um brasileiro no espaço, mas e agora? O que vem depois?
Mas ficará algum legado duradouro dessa aventura? Será o nosso programa espacial encarado com a seriedade que um projeto de futuro para uma nação merece?
Somos uma nação pobre, rica em recursos naturais, extremamente desigual e injusta. E uma oportunidade enorme aparece.
Se realmente pretendemos entrar no "clube espacial" quanto vamos dedicar de recursos? Haverá comprometimento suficiente do governo e da iniciativa privada? E o homem do povo aprovará incluir nas prioridades da nação o que, à primeira vista, soa como uma brincadeira muito cara?
O próprio Marcos Pontes desempenhou bem o seu papel. Preocupa-me que venha a tirar algum proveito que manche o que foi sua trajetória até aqui.
Vimos um brasileiro no espaço, mas e agora? O que vem depois?
2006-01-03
Novo ano - Ano novo (de novo)
Terceiro dia de 2006, já é passado a ressaca de ano novo.
O que será que o ano nos reserva?
Nesse ano, completo 30. São 3 décadas de vida.
Com certeza, não sou mais uma criança.
É ano de eleições no Brasil, ano de Copa do Mundo.
Que seja um ano no qual nossa responsabilidade sobre os acontecimentos não soe como culpa.
Que a influência do imponderável não soe como alívio.
Um novo ano que seja como um novo retrato no álbum de fotografias da vida, rico em cores e significados e emoções. Enfim, que seja um ano sabidamente memorável para todos.
O que será que o ano nos reserva?
Nesse ano, completo 30. São 3 décadas de vida.
Com certeza, não sou mais uma criança.
É ano de eleições no Brasil, ano de Copa do Mundo.
Que seja um ano no qual nossa responsabilidade sobre os acontecimentos não soe como culpa.
Que a influência do imponderável não soe como alívio.
Um novo ano que seja como um novo retrato no álbum de fotografias da vida, rico em cores e significados e emoções. Enfim, que seja um ano sabidamente memorável para todos.
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